Diálogos sobre cultura e ancestralidade
Aláfia
Documentário (2017)
ALÁFIA significa tudo de mais maravilhoso. É melhor que Odara. É a posição do jogo de búzios na qual dezesseis deles caem abertos, sinalizando beleza, prosperidade, maravilhosidade. É antídoto para as intolerâncias. “ALÁFIA” documenta África e Brasil, fé e crença, sensibilidade e mediunidade, éticas e estéticas religiosas. ALÁFIA: fé e (in)tolerância é um curta-metragem sobre intolerância religiosa.
Ewé Ásà
Livro / E-book (2018)
Como brisa de vento que, pacientemente, molda a solidez da pedra, esta obra busca ser o motivo para o contato inicial de muitas pessoas com a cultura afro-brasileira. Ela empreende abrir, mesmo que em certa medida, as cabaças de preconceito que muitos carregam, tendo como foco o conhecimento sobre as folhas apreendido pela cultura afro-brasileira. O livro é composto por itãs, cantigas e imagens que abordam a relação do sangue negro do candomblé com os orixás.
Diálogos sobre Espaço e Cultura
Evento (2017)
Trata-se de um evento compreensivo e multidisciplinar, organizado em torno de cinco conferências especiais, que ocorreram entre os meses de outubro e dezembro de 2017, no auditório do Museu Universitário de Arte da UFU, ministradas por professores e pesquisadores de renome nacional, como Adalberto Paranhos (UFU) e José Guilherme Magnani (USP). As temáticas abordadas foram: identidade, território, samba, memória, religiosidade, política e cidades.
Evento de Lançamento de livro (2018)
Direitos
dos Povos
de Terreiro
Documentário (2019)
Cantigas de Orixá
Confira os registros do lançamento, em Uberlândia, de uma obra que reúne trabalhos com vistas ao reconhecimento das comunidades tradicionais de matriz africana em sua diversidade sociocultural.
Para as religiões afro-brasileiras, cantar é comunicar-se com o multiverso. Este documentário trata da musicalidade sagrada dos terreiros brasileiros. Os toques e instrumentos sagrados, assim como a expressividade dos orixás, são atravessados pela fala de uma liderança religiosa sobre a sua tradição religiosa.
Circuito / Diálogo sobre projetos (2019)
Circuito EXU
O Circuito EXU: cultura afro-brasileira em circulação, surge do desejo e da necessidade de circulação e comunicação dos projetos d'A Cabaça para Uberlândia e cidades da região, como Uberaba, Patos de Minas, Monte Carmelo e Ituiutaba.
A proposta de circuito ganhou o nome de EXU pois esta é uma importante divindade (orixá) da cultura afro-brasileira relacionado com a essência da dinâmica, do movimento, do trânsito e da comunicação.
Intervenção Artística (2020)
Ebó contra
o carrego
colonial
Acesse a intervenção artística d'A Cabaça que teve como objetivo repensar a noção de Èşù enquanto princípio de tudo, energia de ignição, origem da invenção para se livrar do desencantamento colonial.
Epifanias Contra o Desencanto
Livro / E-book (2020)
O espaço do sagrado, encharcado de significados, lugar de resistência, folhas, cantigas, culinária, coletividade, é lugar, por si só, educativo, pedagógico, epistêmico. Aprende-se não apenas uma religião, mas um modo de ver, de viver e de pensar. Epifanias contra o desencanto: candomblé em crônicas revela as miudezas do cotidiano encantado dos terreiros. Os textos pretendem ser patuás, amuletos contra o desencanto. Pretendem ser, ainda, um ebó, uma intervenção que opera no invisível, colocando ali energia vital.
Tese de Doutorado (2022)
Ecos de Orixá no
palco-terreiro de
Maria Bethânia
Do palco de Maria Bethânia, espaço público para vivência de seu ofício, ecoa a tradição africana iorubá com o seu denso arcabouço filosófico-cultural em torno das ancestralidades divinizadas, chamadas orixás. Esta Tese de Doutorado estabelece uma relação entre a performance da intérprete Maria Bethânia e a espacialidade sagrada afro-brasileira. Neste trabalho de pesquisa imergimos na ancestralidade e na oralidade dos terreiros para compreendê-las como matéria do saber e do fazer artístico da intérprete do Brasil. O corpo, a voz, a presença, as canções, os cenários, os figurinos, os encartes de álbuns, sustentam uma performance que propicia um discurso que traz para a centralidade da cena a cultura afro-brasileira. O referencial teórico compreende os estudos sobre a espacialidade do sagrado afro-brasileiro, as formulações acerca do conceito performance e, ainda, a fortuna crítica em torno da canção brasileira e da trajetória da cantora. A metodologia empregada é a autoetnografia, refletindo a trajetória do autor em sua vivência no candomblé ketu e os conhecimentos da tradição africana obtidos no terreiro pela oralidade. Os resultados apontam para uma performance única, que mobiliza saberes ancestrais do interior dos terreiros brasileiros, evocando as espiritualidades da terra, das águas, das matas e dos ventos.